Ernesto Rafael Guevara de La Serna, mais conhecido como Che Guevara, foi um famoso revolucionário socialista do século XX. Argentino, nasceu na cidade de Rosário em 14 de junho de 1928. Faleceu em 9 de outubro de 1967, na aldeia de La Higuera (Bolívia).
Nasceu numa família de boas condições sociais. Desde a infância sofreu com a asma e, por recomendação médica, sua família mudou-se para uma região de campo, próxima a cidade de Córdoba (região central da Argentina), que possuía o ar de melhor qualidade.
Desde a adolescência foi incentivado pelos pais a ler livros da biblioteca particular da família. Foi nesta fase que entrou em contato com a literatura socialista (Marx, Engels e Lênin).
Como o negócio da família estava indo mal, resolveu trabalhar ainda com 14 anos de idade. Sem largar os estudos, conseguiu um emprego numa Câmara próxima a cidade de Córdoba.
Em 1946, a família resolveu mudar para a cidade de Bogotá (Colômbia) e Che Guevara começou a cursar Medicina na Universidade. Nesta mesma época, conseguiu um trabalho numa tipografia. Fazia também trabalho voluntário numa instituição de pesquisas sexuais.
Com o final da Segunda Guerra Mundial, começaram os movimentos estudantis de protesto contra o governo populista argentino de Domingo Perón. Guevara participou destes protestos.
"É preciso ser duro, mas sem perder a ternura, jamais..."
Convencidos da necessidade de estender a luta armada no Terceiro Mundo, Che Guevara impulsionou a instalação de grupos guerrilheiros em vários países da América Latina. Entre 1965 e 1967, lutou no Congo e na Bolívia. Neste último país foi capturado e executado de maneira clandestina e sumária pelo exército boliviano em colaboração com a CIA em 9 de outubro de 1967.
A figura desperta grandes paixões na opinião pública a favor e contra, convertendo-se em um símbolo de importância mundial, para muitos dos seus partidários, representa a luta contra a injustiça social ou rebeldia e espírito incorruptível, enquanto ele é visto por muitos dos seus detratores como um criminoso responsável pelo assassinato em massa, acusando-o de má gestão como ministro da Indústria.
Seu retrato fotográfico, obra de Alberto Korda, é uma das imagens mais reproduzidas do mundo, tanto no seu original como em suas variantes que reproduzem os contornos de seu rosto, para uso simbólico, artístico ou publicitário, sendo um dos ícones do movimento contracultural.